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![]() A Fortaleza das RendeirasNum local onde ruínas e paredes de pedra são o que mais chama a atenção dos turistas, em maioria argentinos, se espalham as texturas e desenhos das rendas de bilro. O antigo quartel da tropa da Fortaleza de São José da Ponta Grossa, localizada na Praia do Forte, no Norte da Ilha, funciona como Atelier das Rendeiras. | ![]() Dona Neli Bion da Luz (65), conta que trabalha no Atelier há mais de 25 anos. O espaço foi criado em 1992, numa parceria entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Desde as décadas de 1980 e 1990, a Fortaleza de São José da Ponta Grossa é mantida e gerenciada pela UFSC. | ![]() Quando foi criado o Atelier das Rendeiras, eram 23 mulheres trabalhando no local. Hoje estão somente duas. As rendeiras trabalham de forma autônoma. Utilizam o espaço para fazer e vender a renda, mas não dependem da administração das fortalezas. | ![]() A renda de bilro é trançada em cima do pique. O pique é uma faixa de papelão fixada na almofada usada por elas. O papelão pode ser reutilizado para fazer a renda. Algumas rendeiras preferem fazer o desenho da renda no pique antes de rendar, principalmente as que sentem dificuldade para enxergar. |
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![]() D. Neli conta que vai de terça à sexta para o Atelier vender seus produtos. A linha é colocada no bilro que as rendeiras usam para trançar a renda. As mãos já cansadas pela labuta diária, seguem rendando. |
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